Entenda o que é comunicação não violenta e como usar com as crianças

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Atualizado em 17/09/2025.

Em resumo:

  • A Comunicação não violenta melhora a convivência familiar e escolar, ensinando sobre empatia e respeito entre pais, filhos e irmãos.

  • Seus pilares ajudam no desenvolvimento socioemocional das crianças, estimulando cooperação e resolução de conflitos.

  • No dia a dia, a CNV fortalece vínculos e torna a comunicação mais clara e saudável em todos os relacionamentos.

O que é comunicação não violenta e por que ela está fazendo tanto sentido para tantas famílias hoje? Se você já se pegou tentando falar com seu filho (a) e sentiu que a mensagem não foi entendida, você sabe o quanto a comunicação pode ser desafiadora.

A Comunicação Não Violenta (CNV), criada pelo psicólogo Marshall Rosenberg, surge exatamente para transformar esse cenário. Ela não é sobre falar de forma “mais doce” ou evitar problemas; mas sobre entender sentimentos, necessidades e criar conexões reais com as pessoas à nossa volta.

Seja em casa, na escola ou no trabalho, a CNV é uma ferramenta prática para lidar com conflitos, fortalecer vínculos e ensinar as crianças a se expressarem de forma consciente e respeitosa. 

E acredite: colocar em prática pode ser desafiador no começo, mas cada tentativa traz aprendizado e aproximação. Para saber mais sobre o que é comunicação não violenta, acompanhe a leitura e entenda como essa abordagem pode fazer diferença no desenvolvimento das crianças.

Confira os tópicos que vamos abordar:

  • O que é comunicação não violenta? 

  • Quais são os 4 pilares da CNV?

  • Qual a importância da CNV na educação?

  • Quais os benefícios da CNV para as crianças? 

  • Como podemos utilizar a CNV nas relações do dia a dia?


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pais conversando com os filhos de forma não violenta

O que é comunicação não violenta?

Se você já se pegou discutindo com seu filho (a) ou tentando se fazer entender pelo parceiro sem sucesso, sabe como a comunicação pode ser desafiadora dentro de casa. É aí que entra a Comunicação Não Violenta (CNV).

Criada pelo psicólogo Marshall Rosenberg, a CNV não é sobre falar de forma “mais doce” ou simplesmente evitar conflitos. É, na verdade, uma forma de se relacionar com empatia, atenção e respeito, mesmo nos momentos de tensão.

Na prática, a CNV ajuda famílias a:

  • Ouvir de verdade o que cada pessoa está sentindo;

  • Reconhecer necessidades sem culpar ou julgar;

  • Dialogar de forma clara, mesmo quando surgem frustrações;

  • Fortalecer vínculos entre pais e filhos, irmãos ou qualquer membro da família.

Imagine aquela situação comum: dois irmãos brigando pelo brinquedo, ou uma criança frustrada porque não consegue explicar o que sente. 

Com a CNV, em vez de apenas dar ordens ou punir, é possível entender o que está por trás do comportamento, conversar sobre sentimentos e encontrar soluções que façam sentido para todos.

Dica prática: não espere perfeição. É normal que as emoções atrapalhem e que crianças (e adultos) nem sempre respondam como esperamos. O importante é praticar, observar e se reconectar a cada oportunidade.


É claro que colocar esse conceito em prática não é simples, nem acontece como mágica: exige paciência, observação e prática. 

Contudo, cada tentativa é uma chance de transformar conflitos em oportunidades de aprendizado e aproximação que vai ajudar a criar um ambiente familiar mais harmonioso e conectado.

Quais são os 4 pilares da CNV?

Quando falamos em Comunicação Não Violenta, muita gente lembra dos famosos “4 passos” de Marshall Rosenberg. Mas não se engane: não se trata de uma receita pronta, mas sim ferramentas práticas que nos ajudam a dialogar de forma mais empática e respeitosa, principalmente dentro de casa.

Vamos conhecer cada um deles e ver como podem ser aplicados entre pais e filhos, irmãos ou em qualquer relação familiar:

1. Observação

O primeiro passo é observar a situação sem julgar.

  • Exemplo: em vez de dizer “Você é bagunceiro!”, tente: “Percebi que os brinquedos estão espalhados pela sala”. Essa simples mudança evita que a criança se sinta atacada e abre espaço para o diálogo.

2. Sentimentos

Aqui, o objetivo é identificar e nomear o que cada pessoa está sentindo.

  • Exemplo: “Quando vejo os brinquedos espalhados, me sinto preocupado porque gosto de manter a casa organizada”. Expressar sentimentos ajuda a criança a reconhecer emoções e entender que todos na família têm necessidades.

3. Necessidades

O terceiro pilar nos lembra de conectar os sentimentos às necessidades reais.

  • Exemplo: “Preciso que o espaço fique organizado para conseguirmos brincar juntos sem tropeçar”. Ao mostrar necessidades de forma clara, a comunicação deixa de ser um confronto e vira colaboração.

4. Pedido

Por fim, é hora de fazer um pedido concreto e realizável, sempre com positividade.

  • Exemplo: “Você pode me ajudar a guardar os brinquedos agora?” Pedidos claros aumentam as chances de cooperação e ensinam às crianças formas respeitosas de expressar o que querem.

Qual a importância da CNV na educação?

Como vimos, a Comunicação Não Violenta (CNV) é uma ferramenta poderosa para transformar a forma como crianças, professores e famílias se relacionam dentro e fora da escola.

Quando aplicada no ambiente educacional, a CNV ajuda a desenvolver habilidades socioemocionais, como empatia, paciência e respeito, que são essenciais para o crescimento saudável das crianças.

mãe aplicando CNV com a filha que está guardando os brinquedos

1 - Menos conflitos, mais cooperação

Com a prática da CNV, crianças aprendem a expressar seus sentimentos e necessidades sem atacar ou culpar os outros.

  • Exemplo: em vez de discutir por um brinquedo, uma criança pode dizer: “Eu estou triste porque quero brincar também. Podemos revezar?” Isso reduz brigas e incentiva soluções pacíficas, trazendo um clima escolar mais colaborativo.

2 - Conexão entre pais, professores e alunos

A CNV também fortalece a comunicação entre escola e família. Quando professores e pais compartilham sentimentos e expectativas de forma clara e respeitosa, as crianças percebem que todos estão conectados e comprometidos com seu bem-estar.

Quais os impactos a longo prazo?

Crianças que aprendem a dialogar de maneira empática e assertiva carregam essas habilidades para a vida adulta.

  • Elas desenvolvem resolução pacífica de conflitos, melhor convivência em grupo e maior capacidade de ouvir e compreender os outros.

Quais os benefícios da CNV para as crianças? 

Para além de uma técnica de conversa, praticar a comunicação não violenta é uma ferramenta que ajuda as crianças a entenderem seus sentimentos, se conectarem com os outros e resolverem conflitos de forma saudável.

Veja alguns dos benefícios práticos de como se comunicar sem violência no ambiente familiar: 

Benefício

Como acontece na prática

Impacto no dia a dia

Fortalecimento do vínculo

Crianças aprendem a expressar sentimentos e necessidades sem agressividade.

Relações mais próximas com pais, irmãos e colegas.

Desenvolvimento da autoestima

Evita julgamentos e críticas, valorizando a opinião e sentimentos.

Crianças se sentem ouvidas, confiantes e seguras.

Aprendizado de autorregulação

Reconhecem emoções como raiva, frustração ou medo e aprendem a lidar com elas.

Menos birras e explosões emocionais, mais equilíbrio emocional.

Resolução colaborativa de conflitos

Aprendem a buscar soluções que atendam às necessidades de todos.

Cooperação com colegas e irmãos em jogos, tarefas e brincadeiras.

Promoção da empatia

Observam e compreendem os sentimentos e necessidades dos outros.

Maior capacidade de se colocar no lugar do outro e agir com respeito.

Quando aplicamos a CNV desde cedo, os pequenos desenvolvem habilidades que vão muito além da escola — fortalecendo relações familiares, amizades e o próprio autocontrole.

Como podemos utilizar a CNV nas relações do dia a dia?

Você já percebeu como pequenas discussões em casa ou na escola podem se tornar grandes conflitos, certo?

É aí que entra a Comunicação Não Violenta (CNV) nos mostrando que, muitas vezes, a diferença entre uma briga e uma conversa produtiva está na forma como nos expressamos e ouvimos o outro.

Dica prática: incentive seu filho a verbalizar sentimentos e necessidades todos os dias, seja na escola ou em casa. Pequenos exercícios de CNV podem fazer uma grande diferença no desenvolvimento socioemocional.

A boa notícia é que a CNV pode ser aplicada no dia a dia de maneira simples, ajudando pais, filhos, irmãos e amigos a se conectarem melhor, resolverem conflitos de forma pacífica e fortalecerem os vínculos familiares.

Confira abaixo algumas situações do dia a dia em que você pode aplicar a CNV exemplos e transformar conversas comuns em oportunidades de compreensão e conexão:

família em volta da mesa conversando com comunicação não violenta

1. Discussão entre irmãos

Incentive cada um a expressar seus sentimentos e necessidades antes de buscar soluções.

Exemplo: “Eu fiquei chateado porque queria brincar também. Podemos decidir quem começa e quem espera?”

2. Conflito na escola ou com amigos

Escute ativamente, sem julgar, e repita o que entendeu.

Exemplo: “Entendi que você ficou triste quando o grupo não te incluiu no jogo. Vamos pensar juntos numa forma de jogar todo mundo junto?”

3. Pedidos em casa

Faça solicitações claras e positivas, evitando comandos.

Exemplo: “Quando terminar de arrumar seus brinquedos, podemos assistir ao desenho juntos?”

4. Expressar sentimentos próprios

Nomeie suas emoções e explique por que se sente assim.

Exemplo: “Estou irritado porque preciso de silêncio para trabalhar. Podemos combinar um tempo tranquilo?”

5. Reforçar comportamentos positivos

Valorize quando a criança ou outra pessoa se comunica de forma respeitosa.

Exemplo: “Gostei de como você explicou que queria brincar também, usando palavras gentis!”

Praticar como se comunicar sem violência no dia a dia pode construir vínculos mais fortes, cooperação e respeito, tornando a convivência mais saudável e harmoniosa para todos.

E então, gostou desse conteúdo? Compartilhe com outros pais e responsáveis que queiram saber mais detalhes sobre o que é comunicação não violenta. Aproveite para acompanhar outros artigos do nosso blog. 

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